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sexta-feira, 9 de outubro de 2015
domingo, 24 de junho de 2012
DIA MUNICIPAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM IRITUIA - 18 DE JUNHO
segunda-feira, 5 de março de 2012
NOVO TEMPLO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM IRITUIA
Nesta semana iniciarão as obras da construção do novo templo Central da Assembléia de Deus em Irituia.
Com um templo digno de todos os evangélicos de Irituia e mais um monumento da progressista cidade de Irituia, a obra é um sonho dos evangélicos que ali congregam.
O Presidente da IEADI, Pastor Expedito Vilhena está eufórico com esse trabalho que certamente vai atingir a casa dos 50 ou 60 mil reais.
O mais importante de tudo é que a igreja não tem recursos financeiros em caixa para essa edificação que será paga com o fruto de doações dos congregados e de pessoas amigas da igreja.
"DEUS PROVERÁ". Essa é a frase no momento, para esse grandioso trabalho voltado para o nosso Pai.
Se você sentir no coração fazer alguma doação, procure o Pastor Expedito Vilhena e certamente sua contribuição será oportuna para esse trabalho.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
ASSEMBLÉIA DE DEUS DE IRITUIA EM FESTA NO MÊS DE NOVEMBRO
A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM IRITUIA, estará realizando no período de 25 a 27 de novembro deste ano, um grande avivamento pentecostal que englobará os 54 anos de fundação dessa denominação na cidade de Irituia, o 6º Encontro de Obreiros Local e os 12 anos de aniversário da Banda de Música “Heróis da Fé”.
Tendo como tema “O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM E ME UNGIU”, baseado no capítulo 4, versículo 8 do livro do evangelista Lucas, espera-se um grande derramamento do Poder de Deus nesses três dias de conclave espiritual.
A Assembléia de Deus em Irituia, filiada à COMIEADEPA, completará o seu qüinquagésimo quarto aniversário de fundação neste ano do Centenário. Seu presidente, Pastor Expedito das Graças Vilhena tudo tem feito para que mais uma vez o nome de Jesus seja dignificado e o seu evangelho mais seja propagado aos quatro cantos deste município de Irituia.
Pr. Expedito Vilhena e sua esposa ir. Damaris Vilhena
O casal tem feito o máximo para o êxito dos eventos da Ass. de Deus em Irituia
Sob as inspirações divinas, o GRUPO DE OBREIROS LOCAL da Assembléia de Deus em Irituia, irá festejar o seu sexto aniversário e para isso receberá como convidados, os grupos obreiros das Assembléias de Deus de São Miguel do Guamá, Nova Galiléia, KM-14-BR-010, Santa Maria do Pará, Capitão Poço e Santo Antonio do Tauá.
O Grupo de Obreiros Local de Irituia que tem no coral ARAUTOS DE CRISTO,
a afinação divina em louvar ao nosso Deus.
Completando seus doze anos de fundada, a BANDA DE MÚSICA “HERÓIS DA FÉ” vem aumentando a cada dia, sempre com o acréscimo de novos integrantes.
A trompetista Daniella Sofia apresentando seu trombone doado pelo
Deputado Federal Wandenkolk Gonçalves à mesma.
Mesmo com as dificuldades financeiras, Deus sempre tem operado e portas tem sido abertas para que os músicos adquiram seus instrumentos por compra ou por doação e já se tornou prática comum a apresentação novos equipamentos da dinâmica banda que tem à frente o Maestro Francis Robert (sargento músico do Corpo de Bombeiros), que ministra aulas de música semanalmente a dezena de alunos da cidade de Irituia.
O maestro Francis Robert sem dúvidas é o grande responsável
pelo crescimento da Banda Heróis da Fé.
Neste ano, a festa de aniversário será no domingo, dia 27 de novembro e espera-se como convidadas as Bandas das Assembléias de Deus de Benevides, Castanhal, Salinópolis e Capanema para um maior brilho desse conclave.
Banda Heróis da Fé, 12 anos de conquistas e vitórias.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
TRIBUTO A ANDRELINO MEDEIROS DO NASCIMENTO (Deco)
Estava no meu ambiente de trabalho, ontem, dia 26 de outubro quando recebi uma ligação do meu amigo Vereador Demico, lamentando o ocorrido com nosso amigo Deco.
Fiquei com aquela sensação de acreditar ou não acreditar no que tinha ouvido. Depois de algumas horas tive a confirmação. Deco havia sido assassinado de maneira covarde e brutal.
Lembrei de tantas ocasiões em que pude conversar com o Deco.
Ao sair de meu trabalho, fui com minha esposa até o Hospital Municipal e fiquei do lado de fora conversando com algumas pessoas sobre o fato, enquanto que lá dentro algumas pessoas preparavam o corpo para o velório, entre eles seu irmão Leo Medeiros e o prefeito Penta.
Ví quando a ambulância saiu levando a urna com o corpo do meu amigo. Puder ver também a tristeza do Penta, pois nunca escondeu sua amizade pelo saudoso amigo.
Não tive coragem de ir no velório nem de ver seu corpo pela última vez. Não fui no sepultamento também, pois a imagem que eu queria ter do Deco era aquela imagem da alegria, todas as vezes que nos encontrávamos, afinal o meu amigo passou a morar distante da cidade e raramente nos víamos, mas quando acontecia, era sempre um aperto de mão e um sorriso de contentamento em reencontrar um velho amigo.
Acompanhei alguns momentos da vida do deco e sei perfeitamente que em determinados momentos de sua vida, houve uma falha. Houve um enveredar por caminhos não muito corretos, mas o importante é a volta que ele havia dado por cima e constituído nova família. Vivendo. Vivendo.
Ontem, ao chegar em minha casa, fiquei por vários minutos sentado numa cadeira, pensando na imagem que eu tinha do Deco. Veio aquela dorzinha de tristeza e eu fui me sentar em frente a minha casa, sozinho, pensando e só acordei quando minhas filhas começaram a correr ao meu redor, me tirando um pouco os pensamentos tristes. Num salto, peguei meu celular e liguei para minha amiga e comadre Conselheira Lourdes Lima e por muitos minutos conversamos e desabafamos nossas tristezas pelo acontecido.
Comentei com Lourdes que a imagem que eu nunca esqueci do Deco era a do primeiro Festival da Cultura Irituiense, quando fomos à Fazenda Jonasa pedir madeira para a construção do palco e nós dois arrecadando roupas e calçados usados para serem vendidos na Feira da Pechincha aos mais pobres que nós. Lembrei do canto do Mercado Velho, nós dois com um monte de peças no chão e o Deco batendo palmas para que a gente conseguisse vender tudo aquilo. Nunca esqueci esse episódio em minha vida.
Lembrei também que todas às vezes que nos encontrávamos nossa conversa era sobre poesias, contos, crônicas e relatos sobre literatura. Sempre admirei a inteligência de meu amigo. Não era à toa que em quase todos os Festivais, as poesias vencedoras eram de sua autoria, mesmo ele usando pseudônimos. Só eu, muitas vezes sabia quem era o autor das belíssimas obras que sempre retratavam nossa querida Irituia.
Hoje pela manhã, minha indignação e tristeza foi maior quando minha colega de trabalho Joice me mostrou as fotos do corpo do meu amigo Deco. Lamentei, me entristeci muito em ver o que restou do meu amigo.
Porque fizeram isso?
Era um humano como eu e como os assassinos.
Ninguém, ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém da maneira covarde e cruel como foi tirada a do meu amigo.
Fiquei estático em ver aquelas fotos.
Meu Deus!
Escrevendo essas linhas, estou desabafando uma tristeza que está dentro de mim e perguntando: Porque toda essa crueldade?
A vida vai continuar, mesmo sem meu amigo que se foi.
Vou sempre lembrar aqueles momentos bons. Aquelas oportunidades em que estivemos a conversar sobre nossa Irituia velha de guerra.
Vou sempre guardar com carinho sua imagem de um grande homem inteligente, mesmo que muitos lhe apedrejassem sem ter o direito de jogar pedras.
Valeu amigo!
Você me ensinou alguma coisa com suas belíssimas obras literárias. Com sua alegria. Com suas piadas. Com seus “causos”.
Descansa em paz.
Com eternas saudades do amigo “Rolo”. Era assim que você me chamava.
Descansa em paz Andrelino Medeiros do Nascimento.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
MORRE NA ITÁLIA O PADRE LUIS CARRÁ
HOMENAGEM FRATERNA E PÓSTUMA AO PE. LUIGI CARRÀ
(* 10.05.1940 – Fabiano di Borgonovo-Itália + 27.09.2011 – Pavia-Itália)
Terça-feira, 27 de setembro, após prolongado período de doença, faleceu no hospital de Pavia, onde estava internado, Pe. LUÍS CARRÀ. Os funerais serão celebrados quinta-feira, 29 de setembro, às 15h, na Igreja paroquial de Trevozzo; serão presididos pelo Bispo de Piacenza, Dom Gianni Ambrosio.
O Sacerdote nasceu em Fabbiano di Borgonovo, no dia 10 de maio de 1940, e foi ordenado no dia 14 de agosto de 1966. Iniciou seu serviço pastoral como vigário em Santimento, passando em 1967 para Pianello e depois, em 1970, para Carpaneto Piacentino. Em outubro de 1976, foi enviado a Roma para frequentar um curso de atualização e em 1978 partiu como missionário para o Brasil.
Retornou à Diocese de Piacenza no ano de 1988, depois de uma pausa de seis meses, voltou ainda ao Brasil e mais tarde, em 1991, deixou definitivamente a pátria brasileira. Foi nomeado co-pároco de Pontenure no dia 9 de abril de 1991, para passar à gia da parõquia de Roveleto di Cadeo em 1995. Em 2002 se tornou administrador paroquial de Albareto e no ano seguinte também de Vicomarino. No dia 1 de julho de 2003 lhe foi confiada a paróquia de Trevozzo à qual também agregadas as paróquias de Caminata, no dia 10 de novembro de 2003 e Sala Mandelli.
TRADUÇÃO:
Pe. Aldo Fernandes
CNBB – IPAR – Belém-PA- Regional Norte II
Acréscimo do tradutor:
No Brasil, Pe. Carrá trabalhou como missionário nas Paróquias de Paragominas e Irituia, e foi Reitor do Seminário Paulo VI, além de exímio Promotor Vocacional em toda a Diocese. Muitos dos nossos Padres foram seus alunos.
Nos últimos anos de sua vida, na Itália, a Diocese de Bragança teve a graça de colocar ao seu lado um dos nossos padres, o Pe. José Maria, atualmente vigário auxiliar em Rondon do Pará.
A Diocese de Bragança, a Comunidade Formativa do Seminário Paulo VI e todos os paroquianos de Paragominas e Irituia estão unidos aos familiares, ao Bispo de Piacenza e aos confrades do Presbitério da Diocese de Piacenza para oferecer santos sufrágios pelo ilustre Sacerdote Missionário e Ministro de Cristo Jesus, Pe. LUIGI CARRÀ. Com a Virgem de Nazaré, seja associado aos Justos e receba a recompensa dos Servos Fiéis do Bom Pastor.
Pe. Carrá – Um legado de amor, justiça e bondade.
Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte do Padre Luis Carrá, acontecida ontem na Itália.
Tive a felicidade de compartilhar bons momentos de minha vida ao lado desse grande homem de Deus.
Conhecí Pe. Carrá em 1988 quando o mesmo veio a Irituia ministrar treinamento para Jovens da Paróquia. Eu era profundamente envolvido em movimentos sociais de nosso município e tinha acabado de ser preso a mando do prefeito da época (Waldemar Nunes), por ter defendido e liderar uma causa das pessoas que moravam na área denominada de Rua Bom Sossego e por causa do abastecimento de água para ruas do bairro do São Benedito. Havia toda uma história. Fui liberto graças ao grito da população que foi à frente da Delegacia de Polícia exigir que eu fosse solto. Isso chamou a atenção do Pe. Carrá que veio até a mim, para que eu contasse a experiência vivida no treinamento que estava sendo realizado. Uma espécie de despertamento para os jovens.
Depois de pouco tempo, estava o Pe. Carrá definitivamente em nosso meio, para assumir a lacuna deixada com a transferência do também saudoso Pe. Melo.
Posso falar com bastante desenvoltura do trabalho de alguns padres com os quais convivi e trabalhei em Irituia, como por exemplo, Pe. Melo, Pe. Carrá, Pe., Pe. Mário Rodrigues, Pe. Aldo Fernandes e Pe. Valdeci Santana, com todos eles aprendi algo.
Quando Pe. Carrá chegou, passei a ser seu braço direito, pois eu fazia parte da Coordenação da Pastoral da Juventude e Coordenador dos Treinamentos de Liderança Cristã (TLCs).
Assumi todo o trabalho gráfico da paróquia, impressão e elaboração de textos, apostilas e a redação do jornal “ALERTA”, que denunciava principalmente os desmandos da administração da época (Prefeito Waldemar Nunes) que trazia revolta e insatisfação à população.
Lembro que o nosso jornal era todo datilografado por mim, com a autoria dos textos, fotos e caricaturas e em seguida íamos (eu e Carrá) para a Paróquia de Paragominas e ali rodávamos os exemplares que seriam distribuídos em Irituia. Nada era no anonimato não. Tínhamos coragem suficiente para assumirmos as denúncias que eram feitas, tudo era verdade, nua e crua.
Além disso, desempenhei as funções de seu motorista particular, confidente e guarda costas, primeiro dirigindo o Fiat e em seguida com a chegada da TOYOTA que fez história em Irituia nos movimentos sociais.
Ainda hoje lembro de todo o trabalho que foi montado junto aos trabalhadores rurais para a tomada do Sindicato que funcionava em Mãe do Rio.
Lembro-me da famosa CHAPA 2, que era encabeçada pelo Antonio Lopes (Totó) e apoiada pelo saudoso Geraldo Pereira e por nós da Emater: Luis Vanderley, Lourdes Lima e por mim. O trio emateriano que também apoiava as ações.
Lembro-me que a hoje Conselheira Lourdes Lima várias vezes foi ameaçada de retaliações e transferência, mas sempre Deus operava e nada acontecia.
O mais doido era eu. Não me importava se corria o risco de transferência, pois como funcionário do estado estava sujeito a isso, já que o governo municipal de época era protegido pela Deputada Maria de Nazaré que também era da situação.
Foram noites que eu percorri as comunidades de Irituia, varando pela madrugada, transportando lideranças rurais para encontros e reuniões secretas. Padre Carrá só me entregava as chaves da Toyota, o resto eu sabia como fazer.
Ganhamos a eleição do sindicato, trouxemos a sede do mesmo para Irituia, Totó foi eleito e o sindicato permanece até hoje.
Desses movimentos que iniciaram com Pe. Carrá, muitos bons frutos saíram: Lourdes Lima foi Prefeita, Deputada e hoje Conselheira do TCE. Eu fui Vereador por duas vezes e Nonato Guimarães foi Deputado Estadual.
Passamos maus pedaços mas sempre estávamos de Pé. Carrá tinha uma frase que era costume ouvi-la: “ FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA”.
Conseguimos agitar Irituia e mudar contribuir para mudar a cara de corrupção que tinha nosso município.
Custou caro prá todos nós, mas valeu a pena.
Pe. Carrá no comando e nós como comandados revolucionamos este município. Lembro bem de outra figura sensacional: Irmã RITA. Ah! Nós três éramos inseparáveis nas reuniões e nos encontros de evangelização e politização.
Lembro que recebíamos ameaças e uma que ficou gravada na minha mente foi a que aconteceu num dia em que voltávamos da Comunidade da Penha. No caminho encontramos três montes de terra simbolizando três sepulturas. Em cada uma havia um nome: PE. CARRÁ, IRMÃ RITA, LUCIVAL. Isso não nos intimidou. Pelo contrário, nos deu mais forças para lutarmos pelos direitos daquele povo sofrido que via na gente uma esperança. Isso viria logo. ESPERANÇA. REALIDADE. TRANSFORMAÇÃO. VITÓRIAS.
A coisa foi se acentuando, o ódio de quem estava no poder e não queria sair foi aumentando e um grupo foi organizado para tentar assassinar Pe. Carrá. As denúncias do complô foram feitas à imprensa e Padre Carrá foi transferido de Irituia para sua segurança.
Uma missa campal celebrada pelo saudoso Dom Miguel Giambelli marcou as denúncias, com a presença de equipes de televisões e jornais do estado veicularam o fato.
Deus não deixou acontecer aquilo que havia sido planejado por quem se sentia incomodado.
Hoje, ao receber a notícia do falecimento desse grande amigo, lembrei de todos esses fatos.
Estamos tristes. Seus verdadeiros amigos lamentam a perda.
Mesmo morando longe da gente, sempre tivemos um carinho especial pelo Pe. Carrá.
Valeu o que vivemos!
Foi bom o que sofremos!
O resultado veio.
A alegria do povo brotou.
Um sorriso se abriu nos lábios de quem chorou.
Obrigado Pe. Carrá.
Obrigado meu amigo.
“ FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA”.
Lucival Silva.( 28/09/2011)