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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MORRE NA ITÁLIA O PADRE LUIS CARRÁ



HOMENAGEM FRATERNA E PÓSTUMA AO PE. LUIGI CARRÀ

(* 10.05.1940 – Fabiano di Borgonovo-Itália + 27.09.2011 – Pavia-Itália)

À esquerda, Dom Luís Ferrando; à direita, Pe. Luigi Garrá
À esquerda, Dom Luís Ferrando; à direita, Pe. Luigi Garrá

Terça-feira, 27 de setembro, após prolongado período de doença, faleceu no hospital de Pavia, onde estava internado, Pe. LUÍS CARRÀ. Os funerais serão celebrados quinta-feira, 29 de setembro, às 15h, na Igreja paroquial de Trevozzo; serão presididos pelo Bispo de Piacenza, Dom Gianni Ambrosio.

O Sacerdote nasceu em Fabbiano di Borgonovo, no dia 10 de maio de 1940, e foi ordenado no dia 14 de agosto de 1966. Iniciou seu serviço pastoral como vigário em Santimento, passando em 1967 para Pianello e depois, em 1970, para Carpaneto Piacentino. Em outubro de 1976, foi enviado a Roma para frequentar um curso de atualização e em 1978 partiu como missionário para o Brasil.

Retornou à Diocese de Piacenza no ano de 1988, depois de uma pausa de seis meses, voltou ainda ao Brasil e mais tarde, em 1991, deixou definitivamente a pátria brasileira. Foi nomeado co-pároco de Pontenure no dia 9 de abril de 1991, para passar à gia da parõquia de Roveleto di Cadeo em 1995. Em 2002 se tornou administrador paroquial de Albareto e no ano seguinte também de Vicomarino. No dia 1 de julho de 2003 lhe foi confiada a paróquia de Trevozzo à qual também agregadas as paróquias de Caminata, no dia 10 de novembro de 2003 e Sala Mandelli.

TRADUÇÃO:

Pe. Aldo Fernandes

CNBB – IPAR – Belém-PA- Regional Norte II

Acréscimo do tradutor:

Pe. Luigi Garrá
Pe. Luigi Garrá

No Brasil, Pe. Carrá trabalhou como missionário nas Paróquias de Paragominas e Irituia, e foi Reitor do Seminário Paulo VI, além de exímio Promotor Vocacional em toda a Diocese. Muitos dos nossos Padres foram seus alunos.

Nos últimos anos de sua vida, na Itália, a Diocese de Bragança teve a graça de colocar ao seu lado um dos nossos padres, o Pe. José Maria, atualmente vigário auxiliar em Rondon do Pará.

A Diocese de Bragança, a Comunidade Formativa do Seminário Paulo VI e todos os paroquianos de Paragominas e Irituia estão unidos aos familiares, ao Bispo de Piacenza e aos confrades do Presbitério da Diocese de Piacenza para oferecer santos sufrágios pelo ilustre Sacerdote Missionário e Ministro de Cristo Jesus, Pe. LUIGI CARRÀ. Com a Virgem de Nazaré, seja associado aos Justos e receba a recompensa dos Servos Fiéis do Bom Pastor.

Pe. Carrá como vigário de Irituia


Pe. Carrá – Um legado de amor, justiça e bondade.

Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte do Padre Luis Carrá, acontecida ontem na Itália.

Tive a felicidade de compartilhar bons momentos de minha vida ao lado desse grande homem de Deus.

Conhecí Pe. Carrá em 1988 quando o mesmo veio a Irituia ministrar treinamento para Jovens da Paróquia. Eu era profundamente envolvido em movimentos sociais de nosso município e tinha acabado de ser preso a mando do prefeito da época (Waldemar Nunes), por ter defendido e liderar uma causa das pessoas que moravam na área denominada de Rua Bom Sossego e por causa do abastecimento de água para ruas do bairro do São Benedito. Havia toda uma história. Fui liberto graças ao grito da população que foi à frente da Delegacia de Polícia exigir que eu fosse solto. Isso chamou a atenção do Pe. Carrá que veio até a mim, para que eu contasse a experiência vivida no treinamento que estava sendo realizado. Uma espécie de despertamento para os jovens.

Depois de pouco tempo, estava o Pe. Carrá definitivamente em nosso meio, para assumir a lacuna deixada com a transferência do também saudoso Pe. Melo.

Posso falar com bastante desenvoltura do trabalho de alguns padres com os quais convivi e trabalhei em Irituia, como por exemplo, Pe. Melo, Pe. Carrá, Pe., Pe. Mário Rodrigues, Pe. Aldo Fernandes e Pe. Valdeci Santana, com todos eles aprendi algo.

Quando Pe. Carrá chegou, passei a ser seu braço direito, pois eu fazia parte da Coordenação da Pastoral da Juventude e Coordenador dos Treinamentos de Liderança Cristã (TLCs).

Assumi todo o trabalho gráfico da paróquia, impressão e elaboração de textos, apostilas e a redação do jornal “ALERTA”, que denunciava principalmente os desmandos da administração da época (Prefeito Waldemar Nunes) que trazia revolta e insatisfação à população.

Lembro que o nosso jornal era todo datilografado por mim, com a autoria dos textos, fotos e caricaturas e em seguida íamos (eu e Carrá) para a Paróquia de Paragominas e ali rodávamos os exemplares que seriam distribuídos em Irituia. Nada era no anonimato não. Tínhamos coragem suficiente para assumirmos as denúncias que eram feitas, tudo era verdade, nua e crua.

Além disso, desempenhei as funções de seu motorista particular, confidente e guarda costas, primeiro dirigindo o Fiat e em seguida com a chegada da TOYOTA que fez história em Irituia nos movimentos sociais.

Ainda hoje lembro de todo o trabalho que foi montado junto aos trabalhadores rurais para a tomada do Sindicato que funcionava em Mãe do Rio.

Lembro-me da famosa CHAPA 2, que era encabeçada pelo Antonio Lopes (Totó) e apoiada pelo saudoso Geraldo Pereira e por nós da Emater: Luis Vanderley, Lourdes Lima e por mim. O trio emateriano que também apoiava as ações.

Lembro-me que a hoje Conselheira Lourdes Lima várias vezes foi ameaçada de retaliações e transferência, mas sempre Deus operava e nada acontecia.

O mais doido era eu. Não me importava se corria o risco de transferência, pois como funcionário do estado estava sujeito a isso, já que o governo municipal de época era protegido pela Deputada Maria de Nazaré que também era da situação.

Foram noites que eu percorri as comunidades de Irituia, varando pela madrugada, transportando lideranças rurais para encontros e reuniões secretas. Padre Carrá só me entregava as chaves da Toyota, o resto eu sabia como fazer.

Ganhamos a eleição do sindicato, trouxemos a sede do mesmo para Irituia, Totó foi eleito e o sindicato permanece até hoje.

Desses movimentos que iniciaram com Pe. Carrá, muitos bons frutos saíram: Lourdes Lima foi Prefeita, Deputada e hoje Conselheira do TCE. Eu fui Vereador por duas vezes e Nonato Guimarães foi Deputado Estadual.

Passamos maus pedaços mas sempre estávamos de Pé. Carrá tinha uma frase que era costume ouvi-la: “ FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA”.

Conseguimos agitar Irituia e mudar contribuir para mudar a cara de corrupção que tinha nosso município.

Custou caro prá todos nós, mas valeu a pena.

Pe. Carrá no comando e nós como comandados revolucionamos este município. Lembro bem de outra figura sensacional: Irmã RITA. Ah! Nós três éramos inseparáveis nas reuniões e nos encontros de evangelização e politização.

Lembro que recebíamos ameaças e uma que ficou gravada na minha mente foi a que aconteceu num dia em que voltávamos da Comunidade da Penha. No caminho encontramos três montes de terra simbolizando três sepulturas. Em cada uma havia um nome: PE. CARRÁ, IRMÃ RITA, LUCIVAL. Isso não nos intimidou. Pelo contrário, nos deu mais forças para lutarmos pelos direitos daquele povo sofrido que via na gente uma esperança. Isso viria logo. ESPERANÇA. REALIDADE. TRANSFORMAÇÃO. VITÓRIAS.

A coisa foi se acentuando, o ódio de quem estava no poder e não queria sair foi aumentando e um grupo foi organizado para tentar assassinar Pe. Carrá. As denúncias do complô foram feitas à imprensa e Padre Carrá foi transferido de Irituia para sua segurança.

Uma missa campal celebrada pelo saudoso Dom Miguel Giambelli marcou as denúncias, com a presença de equipes de televisões e jornais do estado veicularam o fato.

Deus não deixou acontecer aquilo que havia sido planejado por quem se sentia incomodado.

Hoje, ao receber a notícia do falecimento desse grande amigo, lembrei de todos esses fatos.

Estamos tristes. Seus verdadeiros amigos lamentam a perda.

Mesmo morando longe da gente, sempre tivemos um carinho especial pelo Pe. Carrá.

Valeu o que vivemos!

Foi bom o que sofremos!

O resultado veio.

A alegria do povo brotou.

Um sorriso se abriu nos lábios de quem chorou.

Obrigado Pe. Carrá.

Obrigado meu amigo.

FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA”.

Lucival Silva.( 28/09/2011)


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

BIG BROTHER BRASIL

Assistindo a televisão, tive o desprazer de ouvir o Pedro Bial fazendo a chamada para mais uma série do programa que é um verdadeiro atentado ao pudor.
Como posso deixar minhas filhas menores assistirem a uma produção que só irá ensinar o que não presta.
Onde ficam as famílias?
Há algum tempo recebi um e-mail que transcreve uma carta do grande escritor LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO, que certamente reflete a minha opinião e de muitos brasileiros e brasileiras:

"BIG BROTHER BRASIL
(Luiz Fernando Veríssimo)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.


Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?


São esses nossos exemplos de heróis?


Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..


Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.


Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.


Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.


O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!


Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam
oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?


(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)


Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.


Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ler a Bíblia..., ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós.. , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade."


E você? O que acha disso tudo?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vítimas de padres pedófilos nos EUA denunciam Papa Bento XVI



Papa denunciado ao TPI
Grupos de vítimas de padres pedófilos denunciam o Papa Bento XVI ao Tribunal Penal Internacional por ser conivente com o abuso sexual praticado por membros do clero.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Frentes contra Carajás e Tapajós apresentam identidade visual

Com o slogan 'Não e Não! Ninguém divide o Pará', as Frentes contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós lançaram, nesta segunda-feira (12), a identidade visual que deve ser utilizada durante a primeira etapa das campanhas plebiscitárias, que iniciam nesta terça-feira (13). Nesta primeira fase, as Frentes podem fazer apenas propagandas de rua e através da internet.



Todo o material publicitário foi criado e produzido pelo consórcio GGGM Pará, formado pelas agências Galvão, Griffo, Gamma e Mendes, todas voluntárias para trabalhar nas campanhas. De acordo com o diretor da Griffo, Orly Bezerra, a expectativa é que sejam distribuidos cerca de um milhão de bottons, 500 mil cartazes e 200 mil adesivos inicialmente. Além disso, serão confeccionados banners, bandeiras e um jingle com o slogan da campanha. 'Só estamos esperando as Frentes serem homologadas e as campanhas liberadas para começarmos a distribuição dos produtos', informou o Bezerra.


Durante a apresentação dos produtos, Bezerra explicou o conceito das campanhas. 'A repetição da palavra 'não' é para deixar clara a tomada de posição, afinal, quando alguém quer deixar clara a sua vontade, sempre fala mais de uma vez sua resposta. Outro aspecto importante da criação é a utilização da bandeira do Pará em todos os produtos, para mostrar que queremos o Pará assim como ele é hoje, unido e forte', explicou.


'Vamos consolidar as campanhas contra a criação desses dois Estados primeiro na área onde seria o Pará remanescente, caso ocorresse a divisão. Essa á uma área muito importante agora, pois ela concentra 64% de todos os eleitores do Pará atual', explicou o coordenador da frente contra o Estado do Carajás, Zenaldo Coutinho. 'Vamos tentar explorar os pontos de resistências que já temos conhecimento na área do Carajás e do Tapajós, para conquistarmos os eleitores de lá também', completou.

Próxima etapa - As campanhas para TV e rádio só poderão ser veiculadas a partir do dia 11 de novembro, um mês antes do plebiscito, que acontece no dia 11 de dezembro. 'Nós já discutimos algumas ideias para essa etapa, mas precisamos ainda amadurecê-las, pois essa será a parte primordial da campanha, já que esses dois veículos têm uma abrangência muito maior', afirmou Bezerra.


Na próxima quarta-feira (14), às 19h, um encontro no IFPA (Instituto Federal do Pará) - Campus Castanhal (antiga Escola Agrotécnica de Castanhal), deve reunir a comunidade acadêmica e toda a população de Castanhal para um debate sobre a divisão do Estado. 'Queremos assim intensificar a participação da população de outros municípios e principalmente dos universitários, que têm dado todo apoio à campanha contra a divisão', concluiu Zenaldo Coutinho.

Para procurador-geral Jader Barbalho já está fora

De acordo com a notícia publicada ontem, na coluna Radar On-line, o ex-deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) e pessoas próximas a ele têm demonstrado preocupação com uma manifestação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em um dos recursos que está nas mãos do ministro do STF Joaquim Barbosa, para ir a julgamento em plenário. O procurador-geral disse que Jader não tem direito a assumir o mandato de senador porque, em outubro do ano passado, o Supremo já o havia barrado com base na Lei da Ficha Limpa. Por essa tese, a decisão de março do tribunal, quando os ministros decidiram que a nova lei só tem validade para as eleições de 2012, não teria efeito para o peemedebista. Na prática, ele já teria se tornado inelegível para sempre – o único caso nessa linha julgado pelo STF. Jader já perdeu quatro recursos no tribunal do Supremo.


Segundo a coluna, se prevalecer esse entendimento, Jader ficaria de fora para dar lugar a Paulo Rocha (PT-PA), o terceiro lugar na disputa eleitoral do ano passado. No entanto, lembra a notícia, o petista, envolvido no escândalo do Mensalão, teve sua candidatura questionada pelos mesmos critérios de Jader – renúncia para escapar da cassação –, mas como seu recurso só foi julgado em maio, portanto, depois de o Supremo validar a Ficha Limpa só para o ano que vem, tornou-se apto para assumir o cargo de senador.


De acordo com o advogado de Paulo Rocha, Márcio Silva, é grande a expectativa em torno dessa tese. A O Liberal ele destacou que, caso, prevaleça esse entendimento, o seu cliente pode automaticamente assumir essa vaga. 'De fato existe uma expectativa, por parte da defesa do Paulo Rocha, de que, em se prevalecendo o que foi definido no julgamento do Jader, o Paulo, tendo em vista o afastamento da Lei Complementar para as eleições de 2010, teria condições de assumir, uma vez que ele já tem o registro deferido, que não é o caso do Jader Barbalho'.


Silva reforça que o caso do Jader Barbalho é muito complexo, mas não acredita que os embargos de declaração apresentados pela defesa do peemedebista surtirão algum resultado. 'O caso do Jader Barbalho não é uma questão comum. É, necessariamente, uma questão de exceção, é muito diferente de qualquer outro envolvido nessa discussão da Ficha Limpa. Porque no caso dele, o julgamento se aperfeiçoou. Naquele julgamento houve uma decisão definitiva do plenário do Supremo, de que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral ia prevalecer. Por conta dessa situação é que é muito controvertido saber se embargo de declaração tem condição de alterar o que foi decidido pelo plenário. Isso porque os embargos podem aventar de omissão, contradição e obscuridade. E no caso do julgamento do Jader, até pelo tempo de duração do julgamento, você nota que não houve nenhum dos três. Ou seja, em tese, não tem como aplicar os embargos de declaração, muito menos com efeito modificativo no caso dele', explica.


Voto - A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) também defende a manifestação do procurador-geral da República e lembra que o ex-deputado não tinha nem o direito de ser votado. 'A lei da Ficha Limpa é nova e tem muitas teses que a envolvem. Não dá para garantir que o caso dele está encerrado. Mas a nossa tese é de que ele não tem direito mais de ocupar essa vaga. Ele foi julgado antes da decisão. Ele não teve o direito de concorrer como candidato. Os votos foram computados por uma mera situação estrutural, porque se tivesse tempo de se ter retirado o nome dele da urna, não teria voto para contar. Então, é uma situação que já se consagrou', explicou a senadora, que condena qualquer tipo de favorecimento da Justiça para o rápido julgamento de Jader.


'Agora ele recorreu, em algum momento na ordem de espera dos milhares de processos que tem o tribunal, o dele pode ser julgado. Eu não aceito que ele tenha prioridade, que esse tema seja prioritário para favorecer a um ou a outro. São milhares de processos, inclusive, na mão do ministro Joaquim Barbosa são vários processos relevantes para a Justiça do País, inclusive o do Mensalão. Por que o Jader seria prioridade no julgamento? Não admito.'


Fonte: O Liberal

DIVISÃO DO PARÁ

As frentes contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós se reúnem hoje, a partir das 19h, em Castanhal, no ginásio de esporte da Escola Agrotécnica Federal, na BR-316, para iniciar oficiamente a campanha do 'não' ao separatismo. A região nordeste pode ser decisiva no plebiscito marcado para 11 de dezembro.


O encontro deverá reunir um número significativo de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e líderes políticos de Belém e do interior. O deputado estadual Márcio Miranda (DEM), líder do governo na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), será o coordenador da programação, ao lado do deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). 'A reunião será o início da campanha e do esclarecimento à população', disse o democrata.


Márcio afirmou que está confiante na estratégia da frente suprapartidária para alcançar todos os municípios e convencer os eleitores que o melhor para o Estado é mantê-lo inteiro. 'Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará (Idesp), que consideram inviáveis os dois eventuais Estados, contribuem para a sustentação da campanha do contra', ponderou o deputado.


Mas, para Miranda, é importante que não haja insatisfação entre os que não tiverem seus objetivos alcançados ao final da consulta popular. 'É um movimento democrático, então, que não surja nenhum rancor ou ranço de insatisfação por qualquer que seja a parte que não vencer o plebiscito', observou. Ele considera que o dia seguinte à disputa será tão ou mais importante que a própria votação.


O prefeito de Castanhal, Hélio Leite, disse que não adianta os ânimos atingirem o limite de um possível 'acirramento' no dia 11 de dezembro. 'O que for decidido terá de ser acatado', observou o gestor. No lançamento da campanha em Castanhal será mostrado o material publicitário com os motes anunciados pelo consórcio de agências de propaganda que se uniram à causa para evitar o fracionamento do Estado. O principal deles é o slogan que serve tanto para Carajás quanto a Tapajós, que diz: 'Não e Não! Ninguém divide o Pará'.


É importante também dizer, que no próximo dia 23 de setembro, acontece em IRITUIA um grande encontro de lideranças políticas quando também estarão presentes o Deputado Federal Zenaldo Coutinho, Deputado Estadual Márcio Miranda e o Secretário de Produção Sidney Rosa, que também estarão flando a respeito do assunto DIVISÃO DO PARÁ.

É Irituia iniciando o movimento CONTRA DIVISÃO.

Funcionários dos Correios entram em greve por reajuste

Quem procurar as agências do Correios no Pará na manhã desta quarta-feira (14) irá encontrar as portas fechadas. O sindicato dos trabalhadores dos Correios decidiu entrar em greve, não apenas no Pará, mas em todo o Brasil. Os militantes pedem reposição da inflação nos salários e melhorias nas condições de trabalho.


De acordo com o diretor do sindicato, Vanderniro Pereira, a remuneração para quem começa a trabalhar nos Correios é inferior ao de um vaqueiro da Embrapa. 'O piso salarial de um vaqueiro concursado da Embrapa é de mais de R$ 1 mil, enquanto o nosso é de apenas R$ 807. Não quero desmerecer os vaqueiros, mas no nosso concurso exigem o ensino médio, já para eles apenas o fundamental', compara o trabalhador.


Outra reivindicação da categoria é em relação a convocação dos concursados, que foram aprovados no início do primeiro semestre deste ano. A falta de mão-de-obra acaba prejudicando os trabalhos. 'Nós pedidos também que sejam chamados os concursados. Com a quantidade de funcionários que tem atualmente nos Correios, acabamos ficando sobrecarregados', explica Pereira.


No geral, as reivindicações são: aumento de R$ 400 no salário piso; aumento de R$ 50 no vale alimentação, que atualmente é de R$ 30; convocação imediata dos concursados. 'A diretoria nacional do sindicato conversou duas vezes com o Governo, mas não obtivemos sucesso. Segundo a empresa, os aumentos estão altos e os Correios não poderão atender nada neste ano, apenas em janeiro de 2012. Mas, a nossa data base é em agosto, então, queremos que nossas reivindicações sejam atendidas imediatamente', frisa o diretor.


O sindicato está reunido em frente a agência dos Correios do Telégrafo, na Avenida Senador Lemos. Segundos os sindicalistas, não há nenhuma intenção de fechar a via, será apenas um protesto pacífico, direcionado aos Correios.


Outro lado - Em nota o ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) informou que 'os Correios ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012. Apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada. A ECT trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas para garantir o atendimento à população brasileira'.


CÂMARA HOMENAGEIA VEREADOR ALESSANDRO AMARO



Demico - reconhecimento ao amigo vereador


O Vereador WALDEMIR OLIVEIRA DA COSTA (Demico) do PSDB, na próxima sessão ordinária da Câmara Municipal de Irituia (dia 19/09/2011), estará apresentando para discussão e votação Projeto de Decreto Legislativo, no qual pede a aprovação para concessão de Título de Cidadão de Irituia ao ilustre vereador ALESSANDRO DA SILVA AMARO do PMDB.

Vereador Sandro Amaro
Atual Presidente da Câmara

Eleito pelo PMDB para o segundo mandato, o vereador Alessandro Amaro, atualmente na Presidência do Legislativo, vem dando tudo de si para um dinamismo maior da Casa legislativa.
Grande responsável pela reforma da Lei Orgânica Municipal, esse brilhante legislador é merecedor da comenda que lhe será outorgada.
Sandro Amaro, como é carinhosamente conhecido, além de vereador é Professor da UNAMA e Bacharél em Direito.
Filho do conhecido Itamar Amaro com a Dra. Edmee Silva Amaro, tem suas origens na família "Amaro", da saudosa "tia" Santinha e do grande Roosevelt Amaro.

Justíssima homenagem a esse grande legislador irituiense.
Parabéns!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Assalto em São Miguel do Guamá: três levam R$6 mil de agência dos Correios

A agência dos Correios de São Miguel do Guamá foi assaltada na tarde desta terça-feira (13). Segundo informações do escrivão Edson, três homens invadiram a agência, renderam o gerente e tentaram abrir o cofre mas não conseguiram.

Os homens levaram então aproximadamente R$6 mil que estava no caixa. Após a ação eles fugiram em veículo, modelo Astra, na cor preta, que roubaram de um cliente que estava na agência.


Imagens do circuito interno de segurança da agência mostram os assaltantes


Além da quantia em dinheiro, os três roubaram uma moto Honda BROS 150 placa NSZ 1421 e fugiram em direção ao município de Ourém, nordeste do Estado. A polícia ainda não encontrou os assaltantes.

Insegurança - Segundo moradores do município, essa não é a primeira vez que a agência foi assaltada. O roubo aconteceu nas mesmas condições deste e ninguém foi preso. O valor levado pela quadrilha também não foi revelado pelos Correios. Em uma ação rápida, os bandidos renderam funcionários e clientes e fugiram seguindo a mesma rota.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo aponta em debate pontos que quer mudar no Código Florestal

O Senado tem como desafio construir um novo Código Florestal que apresente o Brasil como um país capaz de conciliar seu potencial agrícola com a conservação de seu patrimônio natural. Essa visão, repetida por parlamentares de diversas correntes nos debates sobre o projeto de reforma do código (PLC 30/2011), começa a ganhar contornos mais definidos quanto a mudanças propostas ao texto aprovado na Câmara, que agora tramita no Senado.

Em debate realizado na última sexta-feira (19) em Curitiba, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministério de Meio Ambiente, resumiu as principais preocupações do governo federal. Conforme observou, são aspectos que o governo quer modificar no projeto, os quais resultam de discussões entre os ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e das Cidades:

Vegetação em Área de Preservação Permanente

O artigo 8º do texto, fruto da emenda 164, aprovada de última hora na votação do texto pelos deputados, é questão nevrálgica para o governo. De acordo com João de Deus, o caput do artigo prevê a supressão de vegetação em área de Área de Preservação Permanente (APP) como regra geral e não como exceção - hoje, a retirada da vegetação é prevista apenas mediante autorização e em caso de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental.

O artigo torna legal o uso de APP com atividade agrossilvopartoril (agricultura, pecuária e silvicultura), ecoturismo e turismo rural.

- Com a égide dessa redação, nós simplesmente acabamos com a figura de preservação permanente no espaço rural. Ela simplesmente deixa de existir - diz o diretor.

Ele concorda com argumentação do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que participou do início do debate em Curitiba, no sentido de que os parágrafos terceiro e quarto do artigo restringem novos desmatamentos, mas explica que isso é feito no escopo do ordenamento para programas de regularização ambiental.

- Ou seja, além das atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e turismo rural, o programa de regularização poderá admitir outras atividades e, para essas, haveria restrição para novos desmatamentos. Mantido o texto da maneira como está, teremos alto grau de insegurança na interpretação do dispositivo, que poderá gerar problema de operação da norma - alerta João de Deus.

Anistia a desmatadores

O representante do MMA também diz ser grande a preocupação do governo com o artigo 33 do projeto e, em posição contrária à apresentada por Luiz Henrique, considera que o texto permite a conotação de anistia a quem desmatou ilegalmente.

Como explica, o artigo prevê que, nos programas de regularização ambiental, a adesão do proprietário suspende a multa, sob o compromisso de recuperação da área. No entanto, ele diz ser contraditório o parágrafo quinto do mesmo artigo, ao legitimar atividades em áreas consolidadas até julho de 2008.

- A conotação de anistia surge a partir do momento em que o texto é contraditório, com dois mandos incoerentes. De um lado, fala que vai exigir recuperação e, de outro, diz que tudo vai ser legitimado - diz ele.

Prerrogativas

A interpretação sobre a regra constitucional em matéria de competência concorrente é outro aspecto divergente. O governo concorda com a argumentação de que à União cabe a competência de estabelecer regras gerais, de aplicação em todo território. No entanto, João de Deus não vê conflito em relação à responsabilidade dos estados de promover a complementação da lei, em função das especificidades num país de dimensões continentais e de grande diversidade de ecossistemas.

Para ele, o novo código deve prever parâmetros razoáveis e factíveis para todo o país, sem a ilusão de que o Código Florestal estabelecerá proteção a tudo.

Área rural consolidada

O governo é contra a legalização generalizada das áreas protegidas ocupadas por atividades agrícolas até 2008, conforme previsto no texto, e quer fazer a distinção entre propriedades rurais que hoje têm passivo ambiental por terem usado a área seguindo leis anteriores e aquelas que desmataram em desrespeito à legislação.

O projeto define área rural consolidada como toda ocupação pelo homem preexistente em 22 de julho de 2008 (data do Decreto 6.514, que define punições para crimes ambientais), configurada por construções, plantios e criações, além de áreas em pousio (terras que foram cultivadas e estão em descanso).

O governo reconhece a existência de passivos decorrentes da forma como a legislação ambiental vem sendo implementada, mas considera que garantir no novo código que toda atividade estabelecida antes de julho de 2008 se mantenha indefinidamente gera injustiça social e fere a Constituição federal.

Para João de Deus, a norma federal deve delimitar com clareza as regras para a implementação de programas de regularização ambiental, identificando as diferentes motivações para os desmatamentos feitos, cada qual sujeita a diferentes obrigações.

Várzeas

Outro aspecto em disputa diz respeito à utilização das várzeas. O governo já se posicionou contrário à medida contida no texto aprovado na Câmara que retira salgados e apicuns (faixa litorânea próxima às regiões de mangue) das APPs definidas no Código Florestal. Nessas faixas estão, entre outras, unidades de produção de camarão e de sal.

João de Deus vê negligência em políticas anteriores direcionadas às áreas de várzeas, reconhecendo inclusive o direcionamento de incentivos oficiais para drenagem e utilização dessas áreas. Para ele, isso foi fruto de visão preconceituosa, quando se considerava mangues ambientes inóspitos e inadequados. Com a ajuda da ciência, frisou, essa visão preconceituosa foi superada, havendo hoje a percepção da importância dos manguezais na manutenção dos ambientes costeiros.

Para ele, é possível manter atividades econômicas em área de manguezais respeitando-se parâmetros de proteção do ecossistema, sem que seja necessário reduzir a proteção, como prevê o projeto para apicuns e salgados. Ele ressalta que a retirada generalizada de vegetação em ambientes de manguezais pode resultar na geração aumentada de metano e gás carbônico, acentuando os impactos das mudanças climáticas.

Agricultura em área de vazante

O governo também apela aos senadores para que não permitam o uso generalizado das áreas de vazante - faixa de terra que fica exposta quando a água dos rios baixa, no período de seca. O diretor do Departamento de Florestas não vê problema no uso dessas áreas pelos agricultores familiares, que aproveitam a fertilidade dos leitos dos rios, na época seca, para cultivar feijão e milho, voltando a área, nas cheias, a ser inundada, limpa e refertilizada.

- Abrir [no novo Código Florestal] a possibilidade de uso da vazante para qualquer tipo de cultivo e por qualquer tipo de produtor não se justifica do ponto de vista social e é uma temeridade do ponto de vista ambiental - disse João de Deus.

Agricultura familiar

O governo reconhece o papel e a importância dos agricultores familiares, presentes em 84,4% dos cerca de 5,2 milhões de estabelecimentos rurais, mas ocupando menos de 25% da área total. Para João de Deus, o novo código deve dar tratamento distinto a esses agricultores, o que resultará em benefícios para o conjunto da sociedade, com pouco impacto ambiental.

O projeto prevê tratamento diferente a propriedades com até quatro módulos fiscais, mas o governo deve trabalhar para benefícios como a isenção de recomposição de reserva legal seja apenas para propriedades familiares.

Regulamentação

O projeto também poderá ser alterado para reduzir o número de vezes em que remete à necessidade de regulamentos específicos, preocupação manifestada pelo Executivo e pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que já abordou o assunto em debates realizados no Senado.

João de Deus considera necessário que seja feita uma triagem, para que o novo código reúna normas mais objetivas, autoaplicáveis sempre que possível, remetendo a regulamento apenas aquilo que não possa ser resolvido na lei geral.

Iara Guimarães Altafin / Agência Senado

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Defensoria tenta embargar obra da Copa por causa de desapropriação

Redação 24 Horas News


A Defensoria Pública de Mato Grosso impetrou uma Ação Civil Pública contra o Estado de Mato Grosso e o Município de Cuiabá em face do direito à moradia de aproximadamente 700 pessoas, integrantes do bairro Castelo Branco, em Cuiabá. O perímetro desta localidade será objeto de desapropriação pelo Governo para a construção da via denominada Avenida Parque do Barbado, obra de mobilidade urbana para infraestrutura da Copa de 2014.

O objetivo da ação da Defensoria Pública é que o Governo não remova os moradores, enquanto não houver definição prévia, com informações claras, de como ficará a situação deles.

No começo do mês de junho de 2011, o Núcleo de Regularização Fundiária da Defensoria Pública, realizou reunião com os moradores do Castelo Branco, constatando a angústia deles relativa ao destino que lhes seriam reservados pela Agecopa, a título de moradia.

Houve, também, uma reunião com o Secretário Extraordinário de Estado para fins de desapropriações para tentar esclarecer o que havia de concreto relativo ao destino das moradias dos envolvidos, porém nada foi obtido.

Ao que tudo indica as atividades envolvendo as obras da Copa, revestem-se de absoluto sigilo, restando aos desinformados a negativa do completo acesso aos documentos, afirma o Defensor Público Air Praeiro Alves.