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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Funcionários dos Correios entram em greve por reajuste

Quem procurar as agências do Correios no Pará na manhã desta quarta-feira (14) irá encontrar as portas fechadas. O sindicato dos trabalhadores dos Correios decidiu entrar em greve, não apenas no Pará, mas em todo o Brasil. Os militantes pedem reposição da inflação nos salários e melhorias nas condições de trabalho.


De acordo com o diretor do sindicato, Vanderniro Pereira, a remuneração para quem começa a trabalhar nos Correios é inferior ao de um vaqueiro da Embrapa. 'O piso salarial de um vaqueiro concursado da Embrapa é de mais de R$ 1 mil, enquanto o nosso é de apenas R$ 807. Não quero desmerecer os vaqueiros, mas no nosso concurso exigem o ensino médio, já para eles apenas o fundamental', compara o trabalhador.


Outra reivindicação da categoria é em relação a convocação dos concursados, que foram aprovados no início do primeiro semestre deste ano. A falta de mão-de-obra acaba prejudicando os trabalhos. 'Nós pedidos também que sejam chamados os concursados. Com a quantidade de funcionários que tem atualmente nos Correios, acabamos ficando sobrecarregados', explica Pereira.


No geral, as reivindicações são: aumento de R$ 400 no salário piso; aumento de R$ 50 no vale alimentação, que atualmente é de R$ 30; convocação imediata dos concursados. 'A diretoria nacional do sindicato conversou duas vezes com o Governo, mas não obtivemos sucesso. Segundo a empresa, os aumentos estão altos e os Correios não poderão atender nada neste ano, apenas em janeiro de 2012. Mas, a nossa data base é em agosto, então, queremos que nossas reivindicações sejam atendidas imediatamente', frisa o diretor.


O sindicato está reunido em frente a agência dos Correios do Telégrafo, na Avenida Senador Lemos. Segundos os sindicalistas, não há nenhuma intenção de fechar a via, será apenas um protesto pacífico, direcionado aos Correios.


Outro lado - Em nota o ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) informou que 'os Correios ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012. Apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada. A ECT trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas para garantir o atendimento à população brasileira'.


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